quinta-feira, 15 de maio de 2014

Os dias correm ligeiros por estradas de paralelepípedos. Não se estendem, não se atrasam. Por que tanta pressa? O que se esconde atrás da linha do horizonte? Curiosidade mórbida de quem, fixo ao solo, vê claro céu azul findar-se sempre no mesmo fio vermelho.  Bordada na vista, retida na retina, a presa da pressa é engolida pela escuridão. Fosse eu dia, ser pedra almejaria.

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