domingo, 24 de agosto de 2014

Às vezes penso me mover.  Por todos passo confiante, sem olhar para trás.  Conto cada passo, com a certeza da importância desse feito: se não lembrar desses números, quem os lembrará?  A medida de meu progresso diminui à medida que os meço: os passos de calam, sobram os calos.  Então a ilusão termina e tudo é igual a antes.  Nunca me movi, passaram por mim.

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