sábado, 24 de junho de 2017

Por que me perco entre pesares alheios? Os homens de barro vivem na lama, são lama em busca da fama. Todos perecem em meio a anseios infundados. Fundem-se de volta à terra, mãos escultoras agora esculpidas, amanhã carpidas.  E embaixo desse lamaçal inglório, não me atrevo a me mover.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

A pedreira dos dias me prejudica. Não são uma nem dez, são tantas que sobem muralhas pelo caminho. O que era reto então é torto e já não é possível nada exceto tatear e esgueirar-se pelo labirinto. E se topar comigo pela frente, um praguejo a mais, um chute bem dado e sou posto de lado. Malditos parentes emparedados...